terça-feira, 20 de setembro de 2016

Campanha Contra o HPV


O papilomavírus humano, conhecido como HPV, é um vírus que se instala na pele ou em mucosas. Sua ação pode provocar infecções e o câncer de colo do útero. A #VacinaHPV previne essas doenças e por isso é recomendada.
Há mais de 100 diferentes tipos de HPV. Alguns tipos de HPV podem provocar câncer e outros podem causar verrugas genitais.
Existem 12 tipos identificados como de alto risco (HPV tipos 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58 e 59) que têm probabilidade maior de persistir e estar associados a lesões pré- cancerígenas. O HPV de tipos 16 e 18 causam a maioria dos casos de câncer de colo do útero em todo o mundo (cerca de 70%). O câncer de colo do útero é uma doença grave que pode levar ao óbito. No Brasil, é a quarta maior causa de morte entre as mulheres.
A vacina HPV quadrivalente confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18, ou seja, abrange os dois principais tipos responsáveis pelo câncer de colo do útero. Com isso, a fim reforçar as atuais ações de prevenção do câncer de colo do útero, o Ministério da Saúde, com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, dá continuidade à estratégia de vacinação contra o HPV.
Essa vacina foi incluída no Calendário Nacional de Vacinação do SUS em março de 2014, tendo como população-alvo as meninas de 11 a 13 anos de idade. Em 2015, a oferta da vacina foi ampliada para as meninas na faixa etária de 9 a 13 anos de idade.
O Ministério da Saúde adotava o esquema vacinal estendido, composto por três doses (0, 6 e 60 meses), entretanto, para meninas de 9 a 13 anos, o esquema vacinal mudou para duas doses (0 e 6 meses). A mudança se deu com base em estudos que comprovaram a efetividade da imunização em duas doses em meninas nessa faixa etária. Para as demais faixas etárias devem ser aplicadas as três doses. A vacinação poderá ocorrer nas Unidades de Saúde do SUS e em parceria com as Secretarias de Saúde e Educação.
O vírus HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição, e a sua transmissão acontece por contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma é pelo contato sexual, mas também pode ser transmitido de mãe para filho durante o parto. Sua transmissão pode causar o câncer de colo do útero e o crescimento anormal de células no colo do útero, uma doença grave que pode levar à morte.
A vacinação contra o HPV é a forma mais eficiente de se proteger contra o câncer de colo do útero. Para prevenir, é preciso vacinar as adolescentes de 9 a 13 anos nas Unidades de Saúde do SUS ou nas escolas. É importante seguir fazendo o exame preventivo (Papanicolau) na vida adulta (idade entre 25 e 64 anos).
Ficou mais fácil se prevenir do HPV. A partir desse ano, as meninas devem tomar 2 doses da vacina para se protegerem (meninas de 9 a 13 anos).  É preciso completar o esquema vacinal, pois só com a segunda dose a adolescente (6 meses após a primeira) estará protegida. A vacina oferecida no Brasil é a quadrivalente HPV, que confere proteção contra os quatro mais importantes tipos (6, 11, 16 e 18).
A vacina HPV já é utilizada em mais de 100 países, com mais de 180 milhões de doses aplicadas desde 2006. Ela é muito segura, desenvolvida por engenharia genética. Pode, raramente, ocasionar reações como dor, inchaço e vermelhidão no local da aplicação. Ocasionalmente, podem ocorrer dor de cabeça, mal-estar e desmaios (síncope), que são relacionados à ansiedade ou ao medo da aplicação da vacina – reação mais comumente vista em adolescentes. O importante é que, depois, todas ficam bem. Até o momento, não há conhecimento de nenhum efeito colateral grave relacionado à vacinação contra o HPV.  

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